quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Recriando um bau — II

(Clique nas imagens para ve-las em maior resolucao.)

Uma vez colados e devidamente dimensionados os paineis usando a serra de mesa, hora de cortar os encaixes em cauda-de-andorinha para montagem da carcaca.

Nas laterais, foram marcadas a lapis e cortadas as caudas, simultaneamente em ambos os paineis:

Utilizando a referencia das caudas ja cortadas, os pinos foram entao marcados precisamente com faca e cortados nos paineis dianteiro e traseiro.

Com os malhetes ja cortados, acabados e acertados os encaixes, hora de cortar furas e espigas para os divisores verticais das gavetas. Devidamente posicionadas e marcadas com faca nos paineis, as furas foram abertas, inicialmente removendo material com broca na furadeira de bancada e entao acertadas com formoes:

Rasguei as espigas nos divisores utilizando a tupia de bancada (com um jig, pois as pecas sao pequenas e seguranca e' fundamental):

As espigas foram intencionalmente cortadas levemente superdimensionadas e entao finamente ajustadas utilizando plainas guilherme (shoulder planes) ate um encaixe sem folgas.


Uma visao do "campo de batalha",


e da carcaca ja montada e colada:


Com a carcaca pronta, hora de providenciar os 'recheios', e' claro...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Recriando um bau — I

Consegui ha um tempo duas pranchas de pau-marfim e andava ultimamente me cocando para fazer algo com esse lenho, ate por ser minha primeira vez em usa-lo...



Surfando a Teia esses dias encontrei essa imagem de um bauzinho do seculo XVIII que me pareceu interessante e instrutivo de tentar construir. Nenhuma intencao, como sempre, de tentar uma reproducao da peca, ate porque nao sou muito apreciador dessa decoracao com embutimentos e, muito menos, de ter de trabalhar com medidas exatas e tal e coisa. Minha ideia e' 'chupar' o design da peca e ver o que consigo obter utilizando meu 'metodo' de construir no olhometro.

Escolhido o projeto, hora de preparar a madeira.

Iniciei, claro, serrando fora uns 5cm de uma das extremidades da prancha 'piorzinha' de pau-marfim, para remover os quase invariavelmente sempre presentes defeitos, fissuras e sujeiras. (A prancha 'melhorzinha' fica para possiveis projetos futuros.)

Reparei, nos veios curtos da face recem serrada, que a prancha incluia o 'miolo' da arvore (seta vermelha), o centro de crescimento que, como inescapavel, apresentava fissuras. Manter o miolo, regra, e' convite para problemas, entao o passo seguinte foi remove-lo da prancha, cortando uma fatia:


Alem de remover o problematico miolo, a remocao da fatia deixa duas pranchas com corte 'de quarto', com os veios praticamente perpendiculares, ou seja extremamente estaveis. Nada planejado, e' verdade, mas o resultado sao dois coelhos mortos com uma so cajadada, hehe.

No outro dos segmentos cortados (um para frente e fundos, o outro para os lados do bau), a remocao do miolo teve ainda o lucro adicional de remover um no. Tres coelhos!

Mas por mais coelhos se mate, o certo e' que nao ha almoco gratis e aqui no caso o, mm, preco do almoco foi evidentemente a perda de largura na dimensao das taboas. O que resolvi corrigir adicionando uma banda de cedro para substituir a madeira perdida.

As pranchas e a ripa de cedro foram entao desdobradas na serra fita e apos levadas `a desempenadeira e entao ao desengrosso. A seguir os bordos de colagem foram preparados com plaina manual e, com ajuda de biscoitos para garantir um bom alinhamento, os paineis foram colados, em duas etapas para garantir uma boa colagem.


Com os paineis montados e secos, a proxima etapa sera dimensiona-los. O que espero, veremos nos proximos dias...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Perna cabriolet no torno

Ha algum tempo, lendo sobre torneaduras excentricas, tinha reparado em uma tecnica para cortar pernas cabriolet no torno e finalmente resolvi testar na pratica o jeito da coisa...


A seta verde aponta onde, na outra extremidade da peca,
foi marcado o outro 'centro excentrico'

Iniciei o processo marcando o centro em ambas as extremidades de um resto de ripa de eucalipto. Marcado o centro, com um compasso tracei o maior circulo possivel na face da ripa.


Seguindo a tecnica, utilizando uma das faces como referencia marquei um outro 'centro' quase na extremidade do circulo em um lado (seta vermelha) e entao, na outra extremidade, marquei outro 'centro' na extremidade diametralmente oposta (seta verde).


A ripa entao foi colocada entre pontas no torno, com fulcro nos furos centrais marcados, torneada em cilindro e cortado um rebaixo estreito na extremidade para delinear o que seria o pe da perna.


Isso feito, na extremidade oposta ao pe o centro foi trocado para o, digamos, centro externo ja marcado e, reajustando adequadamente o apoio de ferramentas, com a peca girando em excentrico foi feito um rebaixo curvo na parte 'alta' da perna.


Isso feito, o centro da parte alta da perna voltou a ser colacado no furo central e o centro do pe da perna foi trocado para o furo excentrico marcado na outra extremidade. Novo reajuste do apoio de ferramentas e um rebaixo curvo foi cortado daquele lado, ficando naturalmente em oposicao ao primeiro corte.



A peca entao foi removida do torno e foi feita uma modelagem com grosas e lixas para homogeneizar as curvas:


Como pode-se perceber na foto acima, a perna ficou mais larga na base do que no topo, resultando uma aparencia pesada, grosseira. Por isso a peca voltou ao torno e recebeu um leve afilamento na porcao inferior (girando centrada), chegando-se a esse resultado mostrado ahi abaixo:


Obviamente essa primeira tentativa do metodo ainda deixa bastante a desejar em apuro da tecnica, e com certeza nao se podera obter no torno resultados semelhantes ao que se obtem com o metodo tradicional na serra fita. Mas parece-me essa variante de cortar pernas cabriolet no torno pode ser uma abordagem mais simples e mais rapida, por nao necessitar a confeccao de gabaritos ou modelos, nem complexas modelagens. Muito possivelmente algo a ser considerado, especialmente em projetos envolvendo pernas mais curtas, me parece.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Bico de passaro - corrigindo

Com a cabeca mais fria e depois de uma consulta ao travesseiro, voltei `a ripa com emenda em bico-de-passaro para ver se seria capaz de corrigir os erros que estavam 'entortando' o encaixe. Levei pouco mais de uma hora de analises e brincando com formao mas consegui, por tentativa e erro, retificar a emenda...

Entretanto, se consegui retificar, nao consegui ajustar suficientemente a ensambladura e, como se pode ver ahi na imagem `a esquerda, restaram largas frestas nas linhas de encaixe. Entao, desmontando o encaixe e estudando as superficies dos malhetes reparei um detalhe que pensei poderia ser importante...


Para testar a hipotese que me ocorreu consegui dois restos ja aparelhados de cedro rosa (um lenho mais macio do que eucalipto e a melhor madeira que conheco para se trabalhar com formao), marquei e cortei nas extremidades dos sarrafos os malhetes utilizando dessa vez, para tentar obter um corte mais fino e mais preciso, uma serra dozuki, mais delicada, com mais dentes, lamina mais rigida e com kerf mais fino do que a ryoba que eu havia utilizado no eucalipto.


Feitos os cortes com o (assumidamente pouco) capricho de que sou capaz, fui testar os encaixes e... Batata! Ficaram defeituosos, como sempre. Fui entao testar o detalhe que havia observado na emenda 'corrigida' do eucalipto e...

SUCESSO! A coisa funcionou e a emenda ficou certinha, reta e justa, com frestas menos que milimetricas!

E qual foi o detalhe 'magico'?

Embaraca pela simplicidade: pura questao de geometria.
Resumindo, e' preciso que, olhando por cima, nao so as rampas estejam absolutamente planas, retilineas, e' indispensavel que as 'cristas' dos malhetes formem uma precisa reta, de um canto ao outro:


Isso, e nada mais que isso, foi a correcao: utilizando um formao acertei as superficies para que as cristas ficassem absolutamente retas.

E colada e lixada a emenda, o resultado final foi este:



Imagino que com suficientes tempo e treino seja possivel cortar essas emendas com perfeicao apenas com a serra, de primeira. Ate la, apesar do atestado de incompetencia no uso da serra, fico com o consolo de que pelo menos aprendi a corrigir os malhetes e tornar a emenda efetiva quando quiser emprega-la.

Ah-ha!

Minha primeira vitoria contra os japoneses, hehehe...


Bico de passaro

Ja varias vezes declarei minha fascinacao pelo oficio e a arte da tradicional carpintaria/marcenaria japonesa, inclusive aqui mesmo, em uma das minhas primeiras postagens.

Inclusive naquela postagem mencionei que apesar de haver tentado uma dezena de vezes efetuar uma das mais simples emendas do vasto repertorio niponico — a sumi isuka tsugi, ou bico-de-passaro como chamam por aqui, ilustrada ahi ao lado — acabei assumindo minha falta de dotes para encarar a precisao e o detalhamento necessarios para trilhar, mesmo superficialmente, o caminho do sashimono.


Mas mesmo sem ousar praticar, o fascinio com a arte em nada arrefeceu e inclusive sempre que cabivel procurei integrar algo daquelas tecnicas milenares nas minhas lides com madeiras. E, quando acessiveis, adquiri algumas ferramentas japonesas — serras ryoba, dozuki, alguns formoes e, como relatei na postagem anterior a esta, acabei me presenteando com uma plaininha de acabamento para satisfazer minha curiosidade.

E vai dai, uma coisa puxa a outra e, depois de testar a plaina nova, ocorreu-me tentar ainda uma outra vez uma emenda em bico de passaro, como um termometro para avaliar o quanto par de anos de treino e familiaridade com o ferramental teriam produzido na minha tecnica...

Aproveitando o esplendido dia de primavera aproveitei para fazer um pouco de exercicio, suar um pouco, iniciando os trabalhos aparelhando uma ripa de eucalipto rosa com plaina manual (nao, nao com a plaina japonesa, mas com minha longa jointer plane canadense).

As ripas serradas nas pontas e os restos removidos
Um consideravel monte de maravalhas (a ripa estava com todos os tipos de empeno imaginaveis, hehe) e uns poucos litros de suor depois, marquei na ripa as linhas de corte. Sabendo por experiencias previas que a propria espessura do kerf da lamina da serra e' relevante na perfeicao da emenda, cortei as emendas nas pontas, mas tambem as cortei no meio da ripa para ter um parametro. Explico:

Fazendo os cortes no meio da ripa, por mais tortos e desalinhados que fiquem ainda assim o encaixe resultara o mais perfeito possivel, visto que o erro de um lado estara 'automaticamente' compensado do outro. Com isso, qualquer defeito na emenda sera devido exclusivamente ao kerf da serra.

(Um efeito colateral interessante do corte e' que os restos que sao removidos das pontas separam-se, revelando no interior uma atrativa piramide.)


E entao, cortes feitos, hora de ver o resultado, medir o progresso se algum:


No segmento da parte superior da imagem,o encaixe feito com as partes cortadas no meio da ripa. Nao so o encaixe fica perfeito como igualmente perfeito fica o seguimento dos veios. Natural, ja que so o que foi removido foi o que a serra cortou.

Na parte inferior o melhor encaixe dos malhetes cortados nas pontas, evidenciando indisfarcavel desvio na emenda. Como a separacao resultou um par de milimetros, e pela geometria do encaixe os erros se somam, imagino a disparidade entre um lado e outro esteja proximo a 1mm. Ou seja, talvez passivel de correcao com formao e plaina. Certamente um progresso notavel em comparacao com minhas tentativas anteriores (que nao documentei, claro), mas ainda bem longe do minimo desejavel. Melhor, sim, mas ainda falta muito para ficar bom.

O branco nao e' tinta, e' o sol batendo

De todo modo, a demonstrar a eficiencia dessa emenda vejam que, mesmo defeituosa e sem colagem, apenas com uma batidinha o encaixe firma o bastante para sustentar o peso da ripa sem problemas.


Daqui a pouco vou dar uma estudada e ver se consigo corrigir a emenda...

Conseguindo ou nao, o que me fica claro e' que apesar de certamente ter tido alguma melhora em minha tecnica, ainda nao tenho caminhao bastante para carregar a areia da marcenaria japonesa.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Curiosidade

Ia comecar com uma convoluta tentativa de explicar razoes, intencoes. Mas so ia chatear meus pobres sete fieis leitores, entao vou-me limitar ao fato: dia desses resolvi me presentear com uma plaina japonesa.

Como tambem e' o caso das ocidentais, ha plainas japonesas para todos os gostos, para inumeras funcoes. E com precos para todos os bolsos, de umas poucas dezenas ate dezenas de milhares de dinheiros. Para satisfazer minha curiosidade, consegui um modelito bem baratinho, a preco de um livro, uma producao simplificada que imagino os japoneses executem justamente para vender para ocidentais curiosos.


Tendo recebido o brinquedinho novo, a primeira coisa que fiz foi afiar a lamina. O aco certamente nao e' um daqueles acos forjados com tecnicas exclusivas por ferreiros ultraespecializados que sao o coracao das realmente boas plainas niponicas. Mas de qualquer forma, mesmo produzido industrialmente aceitou um fio irretocavel. Ahi, um par de horas para aprender a setar a lamina utilizando um martelinho bem leve, batendo na lamina para dar mais ferro, ou no vertice traseiro superior do corpo para faze-lo recuar...

Eventualmente consegui uma regulagem que me pareceu adequada e fui testar a alegada magica da simplissima ferramenta em uns pedacos de madeira.


Inicialmente utilizei brancal de louro gaucho (molinho) e imbuia. Consegui obter maravalhas realmente fininhas, daquelas que qualquer ventinho faz voar. Mas ninguem plaina pelas maravalhas, mas para obter uma superficie plana, oras, e o resultado foi realmente bom, lisinho, lisinho. Vejam como ficou a superficie da imbuia:


Tudo bem, alguns 'arrepios' sim — a imbuia e' mesmo complicado de plainar e o ferro tem um angulo baixo (38°) —, mas vejam a madeira crua chega a brilhar de tao lisa, como se encerada.

Como o brancal do louro gaucho tinha marcas de ataque de algum bicho xilofago prejudicando a avaliacao, resolvi plainar tambem o cerne.


Talvez clicar nas imagens para ve-las em maior resolucao ajude a perceber o quao lisa ficou a superficie.


Por fim, tentando demonstrar que as fitas de maravalha saiam continuas e finissimas tomei a foto abaixo:

Estiquei uma das maravalhas e tentei prende-la sob aquele pedaco de louro mas infelizmente rebentei um pedaco. Depois coloquei o martelo sob a maravalha para ver-se a transparencia, mas a iluminacao vindo de cima, embora com algum esforco se consiga ver a cor do cabo vasando a tira da maravalha, nao ajudou.

Dispensando o flash e utilizando luz natural no entanto, talvez se possa ter uma melhor ideia...


Obviamente, ha uma curva de aprendizado ate poder realmente usar o novo brinquedinho com confianca e conforto. Por ora pelo menos, ainda que sem duvida a performance da bichinha realmente cumpra o que se apregoa, afora custar bem mais barato nao me parece oferecer qualquer vantagem sobre as equivalentes ocidentais. Com mais treino... vamos ver.

Qualquer coisa, venho contar aqui...

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Cadeiras em reforma - II

Com a remocao da patina e do acabamento velho, tive uma surpresa. Quando eu comprei as cadeiras fui informado a madeira era cedro gaucho e nunca me preocupei com o assunto; mas agora pude constatar que nao. Em verdade as cadeiras foram feitas com... imbuia. E' certamente o que se pode chamar uma surpresa agradavel, hehe. Alem disso, embora a tonalidade das madeiras tivesse sido 'acertada' com algum stain, com o lixamento profundo pude constatar que enquanto uma foi feita com madeira de cerne, a outra utilizou largamente madeira com brancal. (Normal, convenhamos: foram compradas bem baratinho.)

Ao final, gostei das diferencas e, como sempre, gostei do aspecto da madeira crua. O acabamento padrao so acentuou os veios e as tonalidades e, para o meu gosto pelo menos, o louro gaucho nao ficou conflitante:


E ei-las ahi, de volta `a ativa:


sábado, 5 de outubro de 2013

Cadeiras em reforma - I

As cadeiras que comprei ha decadas e servem `a mesa da cozinha salientavam-se, nas raras vezes em que as usava para sentar, pelo pobre, pauperrimo conforto. Devido `a construcao pelo chamado "modo miguelao", apesar da boa madeira ja haviam necessitado alguns reparos, ja que as emendas feitas com pregos haviam falhado algumas vezes; mas os reparos nunca haviam consistido em nada alem de refazer as emendas, nao envolvendo qualquer alteracao na estrutura ou design.


Ha uns dias, sendo mais uma vez forcado a levantar de uma delas por puro desconforto, pensei se poderia melhorar seu comodo, ou se talvez faria um outro par de cadeiras para substitui-las. De cara, a excelente qualidade do cedro gaucho com que foram construidas falou mais alto e decidi investir em uma reforma, ao inves de em uma substituicao...

Analisando a ergonomia do design, salta aos olhos o desconforto se origina de o unico apoio para as costas ser aquela barra horizontal que se situa aproximadamente na altura das espaduas, um pessimo ponto para apoiar as costas. Ahi, lembrando quao confortaveis sao as cadeiras em que ha apoio para a base da coluna (aquela concavidade que temos bem no pe das costas), achei ficariam muito mais confortaveis com um apoio naquela altura.


Utilizando uns restos que ainda tinha de louro gaucho, cortei duas ripas iguais com um tamanho que me pareceu compativel, tracei  umas curvas que cortei em uma delas na serra de fita e entao transferi o tracado para outra e igualmente a cortei. Desenhei em ambas umas marcas de modelagem e modelei uma utilizando grosas.



Acertei na serra de mesa a largura da ripa para se encaixasse certinho nas laterais da cadeira, acertei a posicao sentando e, posicionando o suporte para que se situasse exatamente no ponto de apoio ideal. marquei o topo em uma lateral. A seguir utilizando a furadeira manual a olho abri de cada lado tres furos, com rebaixo, para os parafusos.


Coloquei e aparafusei o suporte no lugar e voltei a sentar para testar. A mudanca foi do dia para a noite; a cadeira com o apoio para a base da coluna tornou-se realmente confortavel.


Confirmado a correcao fora efetiva, desaparafusei e removi o apoio e com uma lixa grossa removi o acabamento das laterais nas areas de contato com o novo apoio. Nessas areas, e nas pontas dos apoios, apliquei cola PVA e voltei a recolocar e parafusar o novo apoio no lugar.


Evidentemente, a seguir repeti o mesmo processo para moldar, posicionar e fixar o outro apoio na outra cadeira.

Finalmente, como medida de seguranca — que Seguro morreu de velho abracado com a Dª. Prudencia, mas Desconfiado ainda esta vivo — resolvi aplicar uns grampos nas emendas ate a completa secagem da cola.


E nisso estamos...


Com a cola seca, a proxima etapa sera refinar a modelagem, lixar (argh!) tudo e aplicar acabamento. A seguir, aqui neste batcanal...