terça-feira, 10 de maio de 2016

Mesa cereja

Com o terceiro companheiro do balcao das cavilhas tendo ido para a parede concluindo minha proposta de trocar por novos todos os moveis da casa infestados por cupins, restou um problema: o espaco na peca restou atravancado pela presenca da mesa e cadeiras que aparecem na foto abaixo em primeiro plano. A solucao para o problema, retirar a mesa, estava ja prevista a algum tempo, para ser executada tao logo concluida a substituicao.



Previsto... e feito.

Com a remocao da mesa, as tralhas que estavam sobre ela — um, digamos assim, memorial de meu aprendizado na lide com madeiras — foram realocadas temporariamente sobre varios outros moveis, e a primeira vantagem surgiu, nitida: nao apenas o espaco ficou muito mais, mm, transitavel, ventilado, acessivel, amplo, como os moveis novos ficaram com muito, muito melhor visibilidade, como tentei evidenciar com as imagens abaixo.





A velha mesa nao encontrou interessados em te-la como tal — algo compreensivel, ao constatar-se foi uma construcao bem, mm, simplificada; em todas as juncoes, emendas e colagens, fixacao com pregos e, exceto nas laterais das saias onde foi aplicado cedro gaucho como decoracao, foram empregadas madeiras de qualidade inferior, colorizadas com stain. O tampo, todo em compensado com laminacao de cedro. Nada cobicavel, ve-se.

Assim, foi utilizada para eu treinar meus dotes de desmontagem, hehe, e suas partes — mostradas ahi na foto `a direita — foram convertidas em materia prima para futuros projetos.


No espaco deixado pela mesa a ideia e' colocar uma outra mesa, bem menor, bem mais baixa, uma especie de cereja sobre o bolo, comemorando a conclusao da substituicao de todos os moveis infestados da residencia.


O separador de orelhas andou indo e vindo para la e para ca em relacao a diferentes designs basicos para essa tal mesa... Eventualmente — o atrativo da curiosidade para variar sobrepujando meras consideracoes esteticas, hehehe — formou-se uma tendencia por uma construcao, para mim, inedita.

Nesse sentido, o primeiro passo foi serrar ao meio do comprimento uma prancha de cedro gaucho com bordos naturais que eu vinha guardando nao sabendo bem para o que. Foi aplicado com plainas manuais e lixas  um aparelhamento minimo, sem sequer remover das faces todas as marcas de serra.

Chegando ao que se ve ahi abaixo, apos um preacabamento com cupinicida e uma demao de oleo de tungue para proteger a peca, com brancais, de eventuais ataques por xilofagos e para evitar manchas e sujidades em geral, consideradas as lides e maus tratos inevitaveis durante o futuro desenvolvimento do movel...



E nisso estamos, matutando jeitos e modos para os proximos passos. Que com toda a certeza virei contar. Aqui, neste batcanal...


4 comentários:

  1. Opaaa.......
    Vamos lá para outro aprendizado.
    Estou aqui curioso e acompanhando !

    Sérgio Antonio.

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    1. E eu aqui, torcendo consiga incluir alguma coisa nas postagens que lhe possa ser util, Sergio Antonio.

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  2. Realmente o ambiente parece mais agradável sem a mesa. O quarteto ficou muito interessante, parabéns pela conclusão!

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    1. Pois e'... Vamos ver se quando posicionada a nova mesa proposta ira melhorar a ambiencia, ou se o chao deserto continuara sendo um visual mais agradavel. Se eu achar este ultimo for o caso, a mesa nova vai e' ter de achar outro pouso, hehe.

      Legal tenhas gostado do conjunto. E muito grato pela forca.

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