Do estagio que se encontrava ate ficar pronto, muito pouca coisa fiz no abajur alem de colocar-lhe um topo e aplicar-lhe acabamento. Tudo obvio, nada interessante...
Ao meu ver, o importante em qualquer objeto funcional e' como exerce sua funcao. Entao, saltando todos os detalhes desinteressantissimos, a coisa funcionando:
E para encher linguica mais umas imagens, as duas primeiras do abajur encerado mas ainda nao polido, e por ultimo a peca no lugar, mas apagada (clique nas imagens para maior resolucao)...
segunda-feira, 19 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
Abajur "oriental" — montando
Como mencionei na conclusao da postagem anterior, sobre uma mesinha de canto, ficou-me a nitida sensacao fazia falta colocar um abajur sobre ela. Certamente, um excelente pretexto para mais um projeto, hehe...
Pesquisando a Teia quanto a designs, para variar o que mais me bateu no gosto foram alguns modelos orientais. Gato escaldado por experiencias anteriores, nao me deixei iludir pela leveza e simplicidade dos modelos que vi: parece simples, parece facil, mas sei muito bem que e' complicadissimo tentar reproduzir aquelas pecas, demandando nao apenas tecnicas muito acima do meu teto, como apetrechos que simplesmente nao existem por aqui. De qualquer modo a inspiracao ficou como base enquanto eu ia, com a ajuda e os conselhos do sr. Travesseiro, imaginando o que e como conseguiria fazer, de preferencia utilizando os retalhos de boa madeira que sobraram da construcao da mesinha. Uns dias de funcionamento do separador de orelhas com o projeto fermentando la entre o 16° e o 73° plano e — plim! Um esboco de ideia para ir-se desenvolvendo com a propria construcao da coisa.
Alguns rabiscos, e tudo, e tal, e tracei em um programa de desenho no computador o contorno das primeiras pecas...
Para facilitar o entendimento do preparo das pecas, melhor iniciar com uma imagem de como ficou o abajur, praticamente montado:
Tendo obtido o desenho das pernas no computador, imprimi em papel que recortei e colei em alguns retalhos de imbuia, e entao serrei — na diagonal dos veios, e' verdade, mas foi como deu para conseguir aproveitar — na serra fita.
A seguir cortei oito sarrafinhos em maracatiara com seccao quadrada e entao cortei um chanfro de 45° em um dos lados de cada sarrafinho, a ideia sendo colar esses chanfros e obter quatro 'molduras' em esquadro.
Os cortes dos bizeis foram bem faceis, na minha mini-serra de bancada. A colagem dos sarrafinhos, dois a dois, para formar as 'molduras', nem tanto. Haja grampos... (Clique nas imagens para aumenta-las.)
Com as molduras coladas, a proxima etapa foi utilizar a tupia de mesa para fresar na face interior das pernas uns rasgos longitudinais em "V" de exatos 90°, onde encaixar os vertices das molduras.
A proxima etapa foi cortar outros sarrafinhos de maracatiara para conectar as molduras e — utilizando as finas laminas que haviam-se descolado na minha primeira tentiva de curva-las, como mencionado na postagem anterior — cortar uma chapinhas para formar as laterais do 'miolo' do abajur. Uma tabuinha (de pinho) dimensionada para se encaixar na base do miolo, na qual foi fixado um soquete para a lampada e passado o fio eletrico, e tudo pronto para a primeira colagem, montando o miolo...
Apos a cola curar, e antes de remover os grampos, por seguranca eu resolvi aplicar uns parafusos para garantir uma fixacao melhor das pernas com o miolo (afinal, e' certo que esse abajur vai cair no chao varias e varias vezes, nao e' mesmo?).
E chegamos nisso:
Que e' onde estamos...
Pesquisando a Teia quanto a designs, para variar o que mais me bateu no gosto foram alguns modelos orientais. Gato escaldado por experiencias anteriores, nao me deixei iludir pela leveza e simplicidade dos modelos que vi: parece simples, parece facil, mas sei muito bem que e' complicadissimo tentar reproduzir aquelas pecas, demandando nao apenas tecnicas muito acima do meu teto, como apetrechos que simplesmente nao existem por aqui. De qualquer modo a inspiracao ficou como base enquanto eu ia, com a ajuda e os conselhos do sr. Travesseiro, imaginando o que e como conseguiria fazer, de preferencia utilizando os retalhos de boa madeira que sobraram da construcao da mesinha. Uns dias de funcionamento do separador de orelhas com o projeto fermentando la entre o 16° e o 73° plano e — plim! Um esboco de ideia para ir-se desenvolvendo com a propria construcao da coisa.
Alguns rabiscos, e tudo, e tal, e tracei em um programa de desenho no computador o contorno das primeiras pecas...
Para facilitar o entendimento do preparo das pecas, melhor iniciar com uma imagem de como ficou o abajur, praticamente montado:
Tendo obtido o desenho das pernas no computador, imprimi em papel que recortei e colei em alguns retalhos de imbuia, e entao serrei — na diagonal dos veios, e' verdade, mas foi como deu para conseguir aproveitar — na serra fita.
A seguir cortei oito sarrafinhos em maracatiara com seccao quadrada e entao cortei um chanfro de 45° em um dos lados de cada sarrafinho, a ideia sendo colar esses chanfros e obter quatro 'molduras' em esquadro.
Os cortes dos bizeis foram bem faceis, na minha mini-serra de bancada. A colagem dos sarrafinhos, dois a dois, para formar as 'molduras', nem tanto. Haja grampos... (Clique nas imagens para aumenta-las.)
Com as molduras coladas, a proxima etapa foi utilizar a tupia de mesa para fresar na face interior das pernas uns rasgos longitudinais em "V" de exatos 90°, onde encaixar os vertices das molduras.
O miolo montado e seca a cola, hora de fixar o miolo nos rasgos abertos nas pernas...
E chegamos nisso:
Que e' onde estamos...
sábado, 10 de maio de 2014
Mesa com curva — acabada
Empreguei meu acabamento habitual de uma demao de oleo de tungue, uma meia duzia de maos de goma-laca e por fim cera. Nao cabe muito papo, e' so a coisa terminada mesmo.
Entao, e' clicar nas imagens, abrir a pagina com as imagens em maior resolucao e espiar tanto quanto queira...
So ficou faltando o abajur.
Mas esta nos planos, hehehe...
Entao, e' clicar nas imagens, abrir a pagina com as imagens em maior resolucao e espiar tanto quanto queira...
Mas esta nos planos, hehehe...
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Mesa com curva — deslanchando
Tendo finalmente conseguido obter a laminacao curva — a peca-chave para dimensionar o movel — foi relativamente rapido dimensionar as saias e cortar-lhes as espigas conforme as furas ja abertas nos pes.
Nunca antes tendo feito uma mesa tripe e sem tensor entre os pes, eu ignorava a serie de detalhes a reparar e cuidados necessarios no sentido de manter as geometrias do movel quando submetido `as pressoes aplicadas durante a colagem. Felizmente ocorreu-me realizar uma serie de montagens secas — na verdade mais preocupado em ver de que forma eu poderia aplicar pressao efetiva nas emendas do que propriamente com a geometria da estrutura — e nisso pude verificar os inumeros problemas de torsoes e distorcoes que pressao excessiva ou insuficiente aplicada aqui ou ali pode causar.
Entao, fundamentando com um nivel as medidas das linhas de base e conferindo tudo com esquadro, acabei armando esse negocio estranho que se pode ver na foto `a esquerda para finalmente executar a colagem.
Estranho, sem duvida. Mas funcionou, hehe. Quatro horas naquela camera de torturas, removi os grampos e retirei a base da mesinha. Estava pronta e certinha...
Enquanto a colagem da base curava naquele objeto ridiculo, fui-me ocupar com o tampo.
Ha algum tempo eu havia conseguido uma prancha de imbuia de 5x50x210cm, e pareceu-me seria uma boa escolha para fazer um tampo inteirico para a mesinha. Tirei as medidas e, de fato, com 80cm de comprimento a prancha serviu como uma luva para a finalidade. Como minhas plainas motorizadas admitem no maximo 30cm de largura e como a velha prancha apresentava praticamente todos os tipos de deformidades que o tempo costuma imprimir, surgiu a questao: como aparelhar a prancha? Simples: na mao!
Eu ja havia aparelhado algumas madeiras brutas com plainas manuais, mas nunca algo nessas dimensoes.
Mas... faz parte, nao faz? Entao, maos `a obra.
Deu um imenso suador a cada sessao de plainagem, nao tem duvidas. Mas convenhamos, sao muitas decadas. E pouca forma, tambem e' verdade. Cansativo, sim, algo demorado, mas nao exatamente dificil corrigir as distorcoes e obter superficies planas e paralelas. Nao. Lisas nao. Imbuia, com seus veios torcidos para todos os lados e nao raro invertidos, arrepia por qualquer coisinha, e' notoriamente um osso duro para se chegar a um acabamento liso com plainas. A ideia, ate por experiencias anteriores com essa essencia, era chegar a um aparelhamento suficientemente retilineo, dimensionar o tampo e so depois partir para o acabamento final. Com lixadeiras.
Montanhas de maravalha (como imagino possa se ver nas fotos que, como sempre, clicadas abrem-se em uma pagina com maior resolucao) e litros de suor depois, considerei a prancha suficientemente aparelhada para poder dimensiona-la. Utilizando a base ja seca como referencia, marquei com lapis os angulos na prancha e, usando o graminho da serra de mesa com a ajuda de par de grampos para estabilizar, serrei a coisa:
Bueno, montada a base e dimensionado o tampo, hora de iniciar os acabamentos. A base foi toda lixada com grana 240 e recebeu uma demao de oleo de tungue. Confesso fiquei surpreso, agradavelmente surpreso, quando constatei que apos o banho de oleo a cor da maracatiara e a do eucalipto-rosa casaram-se como se feitas uma para a outra.
Comecei a dar uma plainada mais fininha no tampo para facilitar o lixamento e... mais uma surpresa, agradavel: o padrao de cores e fibras da madeira surgiu extremamente chamativo. Vendo aquela beleza ocorreu-me utilizar — ao inves dos recortes e chanfros com a tupia e do acabamento que tinha imaginado, um polimento frances — uma tecnica que so conhecia de ter lido, e que costumava ser utilizada nos seculos XVI e XVII. Essencialmente, deixar o acabamento do tampo bem rustico, com nitidas e fundas marcas de plaina e sem reparar os arrepios. Por que? Acesso agudo de puro mau gosto? Medo panico das lixadeiras?
Tudo bem, detesto lixar, gosto e' gosto, e nao tenho pretensoes o meu seja qualquer tipo de padrao. Mas a ideia e' que o tampo assim, ao inves de chamar a atencao para o design, chama a atencao e' para a madeira. E ela merece...
(O brilho da prancha nas imagens abaixo e' por estar ensopada em oleo.)
Depois de removido o excesso e o oleo curando, optei por fixar o tampo `a base utilizando cavilhas, tarugos. Girei no torno os tarugos utilizando um resto de maracatiara, fiz os furos na base dos pes e colei. Utilizando os proprios tarugos como referencia ao colocar a base sobre o tampo invertido, marquei e fiz os furos no tampo.
Falta agora terminar o acabamento e montar a encrenca.
A ver, qualquer bathora dessas.
Nunca antes tendo feito uma mesa tripe e sem tensor entre os pes, eu ignorava a serie de detalhes a reparar e cuidados necessarios no sentido de manter as geometrias do movel quando submetido `as pressoes aplicadas durante a colagem. Felizmente ocorreu-me realizar uma serie de montagens secas — na verdade mais preocupado em ver de que forma eu poderia aplicar pressao efetiva nas emendas do que propriamente com a geometria da estrutura — e nisso pude verificar os inumeros problemas de torsoes e distorcoes que pressao excessiva ou insuficiente aplicada aqui ou ali pode causar.
Entao, fundamentando com um nivel as medidas das linhas de base e conferindo tudo com esquadro, acabei armando esse negocio estranho que se pode ver na foto `a esquerda para finalmente executar a colagem.
Estranho, sem duvida. Mas funcionou, hehe. Quatro horas naquela camera de torturas, removi os grampos e retirei a base da mesinha. Estava pronta e certinha...
Enquanto a colagem da base curava naquele objeto ridiculo, fui-me ocupar com o tampo.
Ha algum tempo eu havia conseguido uma prancha de imbuia de 5x50x210cm, e pareceu-me seria uma boa escolha para fazer um tampo inteirico para a mesinha. Tirei as medidas e, de fato, com 80cm de comprimento a prancha serviu como uma luva para a finalidade. Como minhas plainas motorizadas admitem no maximo 30cm de largura e como a velha prancha apresentava praticamente todos os tipos de deformidades que o tempo costuma imprimir, surgiu a questao: como aparelhar a prancha? Simples: na mao!
Eu ja havia aparelhado algumas madeiras brutas com plainas manuais, mas nunca algo nessas dimensoes.
Mas... faz parte, nao faz? Entao, maos `a obra.
Deu um imenso suador a cada sessao de plainagem, nao tem duvidas. Mas convenhamos, sao muitas decadas. E pouca forma, tambem e' verdade. Cansativo, sim, algo demorado, mas nao exatamente dificil corrigir as distorcoes e obter superficies planas e paralelas. Nao. Lisas nao. Imbuia, com seus veios torcidos para todos os lados e nao raro invertidos, arrepia por qualquer coisinha, e' notoriamente um osso duro para se chegar a um acabamento liso com plainas. A ideia, ate por experiencias anteriores com essa essencia, era chegar a um aparelhamento suficientemente retilineo, dimensionar o tampo e so depois partir para o acabamento final. Com lixadeiras.
Montanhas de maravalha (como imagino possa se ver nas fotos que, como sempre, clicadas abrem-se em uma pagina com maior resolucao) e litros de suor depois, considerei a prancha suficientemente aparelhada para poder dimensiona-la. Utilizando a base ja seca como referencia, marquei com lapis os angulos na prancha e, usando o graminho da serra de mesa com a ajuda de par de grampos para estabilizar, serrei a coisa:
Bueno, montada a base e dimensionado o tampo, hora de iniciar os acabamentos. A base foi toda lixada com grana 240 e recebeu uma demao de oleo de tungue. Confesso fiquei surpreso, agradavelmente surpreso, quando constatei que apos o banho de oleo a cor da maracatiara e a do eucalipto-rosa casaram-se como se feitas uma para a outra.
Comecei a dar uma plainada mais fininha no tampo para facilitar o lixamento e... mais uma surpresa, agradavel: o padrao de cores e fibras da madeira surgiu extremamente chamativo. Vendo aquela beleza ocorreu-me utilizar — ao inves dos recortes e chanfros com a tupia e do acabamento que tinha imaginado, um polimento frances — uma tecnica que so conhecia de ter lido, e que costumava ser utilizada nos seculos XVI e XVII. Essencialmente, deixar o acabamento do tampo bem rustico, com nitidas e fundas marcas de plaina e sem reparar os arrepios. Por que? Acesso agudo de puro mau gosto? Medo panico das lixadeiras?
Tudo bem, detesto lixar, gosto e' gosto, e nao tenho pretensoes o meu seja qualquer tipo de padrao. Mas a ideia e' que o tampo assim, ao inves de chamar a atencao para o design, chama a atencao e' para a madeira. E ela merece...
(O brilho da prancha nas imagens abaixo e' por estar ensopada em oleo.)
domingo, 4 de maio de 2014
Mesa com curva — patinando
Os tres pes, no torno |
As pranchas para as saias retas, curando o epoxi |
Apos 24 horas nos grampos, constatei o epoxi nao havia sequer endurecido; permanecia nao liquido, mas borrachento. Esperei 48 horas e, a situacao nao se alterando, removi os grampos. Como eu temia, as laminas se separaram: a colagem havia falhado completamente, me levando `a constatacao obvia o epoxi deveria estar vencido.
Para evitar descartar as belas laminas de maracatiara, resolvi remover o epoxi molenga que havia restado raspando com espatula tudo o que pude, e apos lavei bem as taboinhas com thinner, esfregando bem, e deixei secar por 12 horas. Aparentemente, nem sinal de residuos de epoxi.
Assim, resolvi refazer a colagem utilizando epoxi novo. Reaplicada a cola, recolocada a laminacao na forma e reapertados os grampos, em 24 horas o epoxi estava duro e seco. Por via das duvidas aguardei fechar 48 horas e removi os grampos.
Como esperado e como imagino possa ser visto na foto `a esquerda (como sempre, clicar nas imagens abre versoes em maior resolucao), ao ser removida a compressao a laminacao livre apresentou um pequeno 'rebote', a curva cedendo uma pequena percentagem.
Mas o fato e' a laminacao estava com sua curvatura definitiva, resistindo bem a compressoes sem deformar.
Dispondo entao da laminacao, a peca-chave, utilizando como gabarito um esquadro feito com duas pranchas de madeira e um pedaco de compensado fino como 'tela', desenhei em escala 1:1 o posicionamento dos pes e da curvatura da saia anterior da mesa para fazer as marcacoes das posicoes e angulos para cortar as furas nos pes e as espigas nas saias, e para tracar a curvatura para o tampo.
Sucesso!
Ou... sera?
No dia seguinte, animado, para dimensionar a laminacao curva conforme o gabarito tracado fui serra-la. No entanto...
... constatei que durante a noite a colagem havia cedido em uma area da laminacao — o espaco situado entre as duas setas vermelhas nessa imagem ahi `a direita. Um exame mais detalhado, como se ve nas fotos abaixo, mostrou um abaulamento da area afetada, como se evidencia pela diferenca entre as larguras apontadas entre as linhas brancas e as linhas verdes, e claros descolamentos, sinais indiscutiveis a colagem havia falhado em alguns pontos.
Fracasso!
Fazer o que? Recomecar tudo, ne?...
Aproveitando no miolo as laminas de pinho que eu ja havia serrado, refiz a laminacao e tornei a prensa-la na forma com grampos. Dessa vez no entanto, ja mais familiarizado com o processo (lamentavel, essa familiaridade, hehe) resolvi empregar cola PVA.
48 horas depois, tinha dado tudo certo. A nova laminacao nao teve quaisquer problemas de colagem, a curvatura ficou identica `a da anterior, e pude dimensiona-la e cortar-lhe as espigas seguindo o gabarito sem sobressaltos.
A seguir, utilizando medidas derivadas das marcacoes no gabarito desenhado no compensado e das espigas, marquei e cortei as furas nos pes, utilizando um bedame e seguindo a tecnica ensinada por Mr. Paul Sellers. Alguns ajustes nas emendas com formoes, plainas block e shoulder, e — finalmente! — consegui chegar na primeira montagem seca.
Que e' onde — depois de quase duas semanas!, acredite quem quiser — estamos...
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