Alguns detalhes que me parecem interessantes notar quanto `a construcao do tampo foi que aproveitei e acentuei o encurvamento da prancha na sua porcao inferior (a que foi colada `a moldura) para quebrar a reta. Isso ocasionou a prancha ficar com os veios curtos na parte da frente do movel, o que e' considerado um pecado, eu sei. Mas... azar, eu gostei, hehe. O topo propriamente, aplainei com plainas manuais, ja que a peca nao cabe nem na desempenadeira nem no desengrosso.
(No lado de dentro percebe-se gritantemente o excesso da cola de poliuretano que decidi nao remover por dois fatores; primeiro porque no movel montado nunca ninguem vai ver, depois porque reforca a colagem.)
Ja os pes foram construidos com uma prancha de cedrinho cujo centro foi removido com serra tico-tico e cujos bordos foram recortados na serra fita e entao boleados na tupia de mesa, colada sobre uma esquadria aberta de cedro-rosa montada a partir de um perfil formado por um rebaixo (rabbet) cortado na serra de bancada, moldado na tupia de mesa e entao recortado na serra fita, com uns bloquinhos encaixados formando os pes de tras.
Com isso, o movel ficou inteiramente modelado e montado...
Bueno, agora e' partir para as minuciosas e tediosas manobras de corrigir os erros aparentes passiveis de serem corrigidos, acertar a modelagem fina, lixagem (AARGH!) e aplicacao de acabamento e puxadores. O que veremos, espero, na conclusao dessa longa bat-historia...
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