Para retomar a embocadura, optei por executar um projetozinho simples para minha, mm, lavanderia: um armario onde armazenar sabao, amaciante, essas coisas, de forma a poder acessa-las sem precisar me abaixar (ja que atualmente eles ficam 'armazenados' no piso).
Adicionalmente, resolvi fazer o tal armario utilizando apenas 'sucata' — restos de (boas) madeiras que estao acumulados pelos cantos. Mais especificamente, resolvi utilizar tanto quanto possivel umas sobras da mesa que desmontei, um produto um dia relativamente comum mas hoje absoluta raridade: compensado de cedro gaucho. Um exemplar tipico, recem saido da 'sucata' esta mostrado ahi na foto `a esquerda (como sempre, clique nas imagens para ve-las em maior resolucao).
Passei algum tempo 'admirando' as pecas do raro compensado, imaginando de que forma poderia integra-lo na idea de movel que estava contemplando. Sim, como nao e' raro, do projeto so tenho a ideia, nenhum plano tracado, esperando que as madeiras me contem de que jeito a coisa vai ser, hehehe — um metodo que aprecio bastante mas que, inegavelmente, consome um bom tempo para desenvolver-se...
Ao final de algum tempo matutando, decidi por fazer uns paineis com o compensado, para serem usados como laterais do tal armario. Catei duas taboinhas de freijo e cortei delas quatro ripas para os lados longos e, de um retalho de cedro rosa, cortei quatro outras ripas para os lados curtos. O passo seguinte foi aparelhar devidamente as ripas nas plainas e, uma vez dimensionadas, abri um rasgo com a dado blade em todas elas. Isso feito, cortei as linguas nas extremidades dos lados curtos e... estavam prontas as molduras para o painel.
As ripas cortadas, aparelhadas e oom o rasgo aberto |
As molduras, em montagem seca |
O passo seguinte foi tratar o compensado de cedro: remover os pregos, dimensionar as pecas na serra de esquadria, dar uma ajeitada no aspecto geral da coisa, um trabalho para plainas e lixadeiras ate ficar algo minimamente apresentavel. Ajustar a espessura para entrar com leve folga nos rasgos da moldura, enfiar as pecas nos 'trilhos' e verificar as montagens secas dos paineis.
O lado 'bom' da montagem seca |
O lado 'ruim' da montagem seca |
Confirmado com a montagem seca o dimensionamento correto das pecas, foi feita a colagem da moldura com as pecas do painel apenas encaixadas, sem cola.
Observando os paineis prontos nos grampos, enquanto ficava pensando em possiveis retoques, confesso que ainda nao decidi qual lado dos paineis sera o interno e qual o externo, o bom ou o ruim.
Quando tirar os grampos vou ter que dar uma molhada neles para ver com que cara vao ficar antes de decidir. Mas, por hoje, e' por aqui que ficamos...
Pelas patas do gatuno guloso! O que é aquela fresta na casa do milímetro no painel da direita?!
ResponderExcluirE lá vamos para mais uma temporada da "oficina estufa". Seria ótimo conseguir mandar para o Portinho o Calor dos Infernos que repousa pela minha área em troca de uma temporada do Velho Pedro. Obviamente que ele seria recebido com quatro paredes, coff coff...
Bueno, algumas frestas sao esperadas: as pecas do painel nao estao coladas. No movel montado imagino o acabamento ira 'calafeta-las', e de qualquer maneira nao serao perceptiveis dado o interior escuro.
ExcluirSe e quando quiseres experimentar o tratamento que o velho Pedro dispensa a seus afilhados, e' so dar um pulo aqui no portinho em um agosto qualquer. Quatro paredes, teto e cama estao garantidos, hehehe...
acompanhando o desenrolar desse armario
ResponderExcluirNossa, aqui é a segunda casa que eu queria morar!
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