Bem... Completado, completado na verdade nao, que alem de uma limpeza geral (com enfase nos vidros, hehe) ainda faltam umas demaos de goma-laca e a cera, mas a construcao por certo esta concluida, e o aspecto final nao imagino va mudar.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
A carcaca do balcao (enfim) foi completada
Apos prolongadas deliberacoes, repetidas entrevistas com o travesseiro, finalmente me decidi por uma das tantas versoes possiveis para aplicar portas no balcao que estou construindo.
Nada exatamente inovador ou excepcional, apenas uma mistura de metodos e uma certa assimetria pensando em tornar o movel talvez mais chamativo: as duas portas laterais por fora, com dobradicas por tras, a porta central embutida, opaca com um painel decorativo em jequitiba, menor e com dobradicas expondo o cilindro.
O movel esta ainda apenas com preacabamento protetor, e faltam ainda uma serie de detalhes para dar a coisa por concluida, mas imagino ja da para ter uma boa ideia de como vai ficar.
Provavelmente demore uns dias mas, fiquem tranquilos, prometo so volto a incomoda-los com esse assunto quando a coisa estiver definitivamente concluida.
Nada exatamente inovador ou excepcional, apenas uma mistura de metodos e uma certa assimetria pensando em tornar o movel talvez mais chamativo: as duas portas laterais por fora, com dobradicas por tras, a porta central embutida, opaca com um painel decorativo em jequitiba, menor e com dobradicas expondo o cilindro.
Provavelmente demore uns dias mas, fiquem tranquilos, prometo so volto a incomoda-los com esse assunto quando a coisa estiver definitivamente concluida.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Limpeza de laminas de serras circulares, e outras
Ha algum tempo eu havia conseguido um frasco pequeno da formula 2050 da CMT, solucao de limpeza para serras circulares, fresas de tupia, etc., e havia ficado muito bem impressionado com a efetividade do produto. Problema no entanto, embora seu preco na origem seja ate bem razoavel, depois de processados frete, taxas e impostos a coisa fica muito, muito desagradavel. O que ocasionou eu fosse pesquisar na Rede qual o ingrediente ativo da coisa...
Nao demorou muito descobrir trata-se de butilglicol. Novas pesquisas mostraram esse solvente, hidrossoluvel e atoxico, e' muito, muito utilizado em multiplas aplicacoes de limpeza, tanto industrial como domestica. Alguns telefonemas e descobri consegue-se compra-lo em nosso mercado. Mas ha um porem, um severo porem: a menor embalagem de venda que encontrei foi 20 litros. Para usar na limpeza das serras a concentracao e' de 5%, ou seja, quantidade suficiente para preparar um absurdo volume final de 400 litros. Convenhamos...
Resolvi entao pesquisar quais produtos de limpeza vendidos no comercio utilizam butilglicol como componente basico. E foi ahi que eu acertei, em cheio. Nao apenas encontrei um produto, mas tratava-se inclusive de um produto de uso regular na minha casa, chamado Veja Cozinha (antigamente X-14).
Hoje entao, trocando uma serra circular de kerf normal por uma de kerf fino para desdobrar umas ripinhas que serao as portas do balcao que estou montando, resolvi testar o tal de Veja substituindo a formula 2050...
A serra, tendo sido usada por um longo periodo, estava encrustada, muito encrustada de resinas e residuos, mas o resultado com o produto do supermercado foi o mesmo da formula secreta italiana.
Apliquei a mesma tecnica: recobrir a serra, em ambos os lados, com uma generosa camada do produto e deixar ficar por uns 15 minutos. Entao escovacao intensa com uma escova de dentes em todas as superficies, enfase nos dentes e nos cortes da lamina. Mais 15 minutos e repetir a escovacao. Entao, secar a lamina com um pano seco, sem enxaguar (alegadamente a fina camada que sobra do produto inibe a ferrugem e ate retarda o acumulo de resinas quando a lamina voltar ao uso).
Dizer que fica como nova seria exagero mas, pelo contraste, da vontade.
Imagino utilizando-se uma escova de cerdas mais duras (latao, aco inox, etc.) seja possivel remover praticamente todos os residuos, mas o que sobra depois da escova de dentes, para o meu gosto pelo menos, nao justificaria o esforco.
Estupidamente, esqueci de fotografar a lamina antes da limpeza, mas talvez o resultado mostrado ahi nas fotos demonstre que muito pouco fica, e mesmo os intersticios dos finos cortes abertos na lamina restam livres de praticamente toda sujidade.
Como?
Nao, nao tenho patrocinio ou qualquer especie de interesse em nenhum dos produtos mencionados. Apenas pensei a tecnica poderia talvez interessar a algum de meus sete fieis leitores.
Nao demorou muito descobrir trata-se de butilglicol. Novas pesquisas mostraram esse solvente, hidrossoluvel e atoxico, e' muito, muito utilizado em multiplas aplicacoes de limpeza, tanto industrial como domestica. Alguns telefonemas e descobri consegue-se compra-lo em nosso mercado. Mas ha um porem, um severo porem: a menor embalagem de venda que encontrei foi 20 litros. Para usar na limpeza das serras a concentracao e' de 5%, ou seja, quantidade suficiente para preparar um absurdo volume final de 400 litros. Convenhamos...
Resolvi entao pesquisar quais produtos de limpeza vendidos no comercio utilizam butilglicol como componente basico. E foi ahi que eu acertei, em cheio. Nao apenas encontrei um produto, mas tratava-se inclusive de um produto de uso regular na minha casa, chamado Veja Cozinha (antigamente X-14).
Hoje entao, trocando uma serra circular de kerf normal por uma de kerf fino para desdobrar umas ripinhas que serao as portas do balcao que estou montando, resolvi testar o tal de Veja substituindo a formula 2050...
A serra, tendo sido usada por um longo periodo, estava encrustada, muito encrustada de resinas e residuos, mas o resultado com o produto do supermercado foi o mesmo da formula secreta italiana.
Apliquei a mesma tecnica: recobrir a serra, em ambos os lados, com uma generosa camada do produto e deixar ficar por uns 15 minutos. Entao escovacao intensa com uma escova de dentes em todas as superficies, enfase nos dentes e nos cortes da lamina. Mais 15 minutos e repetir a escovacao. Entao, secar a lamina com um pano seco, sem enxaguar (alegadamente a fina camada que sobra do produto inibe a ferrugem e ate retarda o acumulo de resinas quando a lamina voltar ao uso).
Dizer que fica como nova seria exagero mas, pelo contraste, da vontade.
Imagino utilizando-se uma escova de cerdas mais duras (latao, aco inox, etc.) seja possivel remover praticamente todos os residuos, mas o que sobra depois da escova de dentes, para o meu gosto pelo menos, nao justificaria o esforco.
Estupidamente, esqueci de fotografar a lamina antes da limpeza, mas talvez o resultado mostrado ahi nas fotos demonstre que muito pouco fica, e mesmo os intersticios dos finos cortes abertos na lamina restam livres de praticamente toda sujidade.
Como?
Nao, nao tenho patrocinio ou qualquer especie de interesse em nenhum dos produtos mencionados. Apenas pensei a tecnica poderia talvez interessar a algum de meus sete fieis leitores.
Completando a carcaca do balcao
(Como sempre, clique nas imagens para ve-las em maior resolucao.)
As prateleiras foram posicionadas, foi colocado o fundo e o tampo, e o projeto comeca a tomar ares de movel...
Embora por enquanto as prateleiras estejam apoiadas em ripinhas de madeiras fixas `a carcaca com parafusos, a ideia e' fazer a fixacao definitiva com parafusos atraves da carcaca, pensando incrementar a rigidez estrutural.
O fundo foi feito utilizando pranchas muito finas de cedro rosa que haviam 'sobrado' da construcao dos armarios relatada em postagens anteriores. Em funcao do processo algo rude empregado para reduzir a espessura das pranchas utilizadas naqueles armarios restaram, como fica evidente na imagem `a esquerda, gritantes defeitos nas superficies dessas pranchas; mas como vao ficar contra a parede tais defeitos ficarao 'invisiveis'.
Tirando proveito da flexibilidade resultante da pequena espessura das pranchas, o fundo foi montado com duas pranchas sobrepostas em 'escama', como se ve na imagem `a direita. As pequenas aberturas triangulares que ficaram serao devidamente calafetadas no acabamento final do movel.
Colocado o fundo, o tampo foi posicionado sobre a carcaca. Como apenas sua parte superior havia sido aplainada, a inferior deixada como veio da serraria, nao foi surpresa nenhuma constatar resultaram frestas claramente visiveis, como suponho as imagens ilustram.
Utilizando repetidas operacoes de uma combinacao de plainas manuais e lixadeiras eletricas, o contato entre tampo e carcaca foi melhorado, mantendo sempre cuidadosa atencao a manter-se bem nivelado o topo do movel.
Eventualmente tudo ficou bem estavel mas — inescapavel — ainda restou alguma irregularidade na linha de contato.
A solucao que me ocorreu foi aplicar a "manobra do gato": jogar areia em cima. No caso, a areia consistiu de uns sarrafinhos de muiracatiara pregados com pinos F ao tampo, bem justos contra as paredes da carcaca. A manobra nao apenas corrige o defeito estetico, ocultando as irregularidades da interface, mas ainda garante o posicionamento correto do tampo.
Hora de comecar a pensar nas portas...
As prateleiras foram posicionadas, foi colocado o fundo e o tampo, e o projeto comeca a tomar ares de movel...
Embora por enquanto as prateleiras estejam apoiadas em ripinhas de madeiras fixas `a carcaca com parafusos, a ideia e' fazer a fixacao definitiva com parafusos atraves da carcaca, pensando incrementar a rigidez estrutural.
O fundo foi feito utilizando pranchas muito finas de cedro rosa que haviam 'sobrado' da construcao dos armarios relatada em postagens anteriores. Em funcao do processo algo rude empregado para reduzir a espessura das pranchas utilizadas naqueles armarios restaram, como fica evidente na imagem `a esquerda, gritantes defeitos nas superficies dessas pranchas; mas como vao ficar contra a parede tais defeitos ficarao 'invisiveis'.
Tirando proveito da flexibilidade resultante da pequena espessura das pranchas, o fundo foi montado com duas pranchas sobrepostas em 'escama', como se ve na imagem `a direita. As pequenas aberturas triangulares que ficaram serao devidamente calafetadas no acabamento final do movel.
Colocado o fundo, o tampo foi posicionado sobre a carcaca. Como apenas sua parte superior havia sido aplainada, a inferior deixada como veio da serraria, nao foi surpresa nenhuma constatar resultaram frestas claramente visiveis, como suponho as imagens ilustram.
Utilizando repetidas operacoes de uma combinacao de plainas manuais e lixadeiras eletricas, o contato entre tampo e carcaca foi melhorado, mantendo sempre cuidadosa atencao a manter-se bem nivelado o topo do movel.
Eventualmente tudo ficou bem estavel mas — inescapavel — ainda restou alguma irregularidade na linha de contato.
A solucao que me ocorreu foi aplicar a "manobra do gato": jogar areia em cima. No caso, a areia consistiu de uns sarrafinhos de muiracatiara pregados com pinos F ao tampo, bem justos contra as paredes da carcaca. A manobra nao apenas corrige o defeito estetico, ocultando as irregularidades da interface, mas ainda garante o posicionamento correto do tampo.
Hora de comecar a pensar nas portas...
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