sábado, 28 de fevereiro de 2015
Uma aposta? Ou simples investimento?
Como ja mencionei anteriormente, o proximo passo na substituicao na minha cozinha do 'movel planejado', hoje lar de uma colonia de cupins, por uns moveis de madeira devera ser a remocao da 'coluna', salientada com linhas verdes na foto ahi `a esquerda, pela mesa e o armario aereo seu companheiro, tema das postagens imediatamente anteriores.
Mas ahi surgiu um problema a ser considerado: a parede de tijolos furados atras da 'coluna', onde devera ser fixado o novo armario ora em construcao, e' lugar onde passam canos de cobre para a agua quente, canos de PVC para a agua fria e conduites para os fios que alimentam as tomadas e chaves de luz. O que, somado ao fato de eu nao dispor de plantas que me localizem tais canos e fios, naturalmente me levou `a ideia de adquirir um detector de materiais para bem localizar a posicao dessas inclusoes da parede a fim de evitar acidentes indesejaveis na hora de fazer furos de fixacao.
Dai, a primeira constatacao foi um aparelho desses nao custa barato. Nada barato. O que me levou a considerar inclusive a hipotese de fazer os furos `as cegas, apostando na simples probabilidade de nao atingir nada importante na parede. Mas como eu sei muito bem que ter sorte nao e' exatamente meu forte resolvi dar uma ligada para meu, mm, assessor para obras civis — um cara que nao e' nada barateiro, antes pelo contrario, mas que, excecao `a regra geral, e' competente, cumpridor e honesto — e perguntei-lhe quanto calculava me sairia o conserto caso ocorresse um acidente tipo o da imagem na direita...
Honesto como sempre, informou-me uma abordagem do problema seria um simples remendo, o que consumiria apenas cola (ou solda), um pedaco de cano e alguns dias para conferir se nao ocorreriam vazamentos. Barato, mas sujeito a risco permanente de vazamentos poderem surgir a qualquer tempo. O preco, ao redor de 10% do valor do detector que me pareceu ser a melhor opcao. Outra abordagem seria abrir a parede e trocar inteiramente o segmento de cano furado, ocasionando maior custo, mais mao de obra e mais tempo, mas garantido sem vazamento e perfeitamente acabado. O preco, 40-50% o do detector.
Considerado o risco e o valor da aposta, resolvi optar foi por investir no mais seguro — e, claro, no prazer do brinquedo novo, hehe.
Ou seja... Sim. O detector esta a caminho...
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Carcaca do armario completada
Com a velocidade determinada inescapavelmente pelos tempos de cura da cola, efetuado o acoplamento das duas partes, desenvolvidos e instalados os componentes estruturais, a colagem dos fundos ainda nos grampos conclui a montagem da carcaca do armario e anuncia a vespera dos primeiros acabamentos...
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Armario companheiro, primeiras montagens
O processo fermentativo do separador de orelhas tendo apontado uma ideia, iniciei a construcao do armario que compartilhara o espaco com a mesinha da cozinha.
Utilizando pinho (araucaria), construi os paineis laterais do armario com a tecnica de "stiles and rails" com um canal interno onde se encaixa um painel de compensado naval. As faces superiores e inferiores das 'caixas' que formam a carcaca do movel foram igualmente cortadas de compensado naval, com um rebaixo nas extremidades onde encaixar-se os paineis laterais.
Recem saido dos grampos, a cola ainda secando, e recebendo uma rotacao de 180° no software do computador para assumir a posicao que devera ficar na parede, o 'esqueleto' basico tomou forma...
No ritmo do prazer, nunca da pressa, agora e' iniciar a sempre interessante fase de ir revestindo o esqueleto com musculos e pele, digamos assim, buscando fique adequadamente estruturado e entao ver, ao final, com que cara ficara...
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Mesinha, acabada, e planos futuros
O acabamento da mesinha foi completado com tres demaos de oleo de linhaca seguidas de varias demaos de goma-laca e, finalmente, cera.
Houve ainda a adicao de um suporte lateral onde colocar as facas quando em uso; o tampo foi encaixado no seu lugar na moldura e o movel esta temporariamente estacionado na sala aguardando seu devido espaco na cozinha seja criado...
-- ooOoo --
Abaixo, o atual estado dos moveis da cozinha, e o que pretendo venha a ser a reforma...
A cozinha como esta, atualmente |
Nas linhas verdes, a primeira remocao: a coluna ao lado da pia |
Segunda remocao: o adicional do balcao |
Ultima remocao: o balcao principal O tampo de aco inox, fica |
Para dar (e ter, hehe) uma ideia de como a coisa ira ficar, posicionei a mesinha `a frente do lugar que ocupara quando a coluna for removida...
Para ter onde colocar seu 'conteudo' no entanto, antes de remover a coluna ha de ser feito um armario aereo, a ser colocado acima da mesinha, na area geral apontada pelas linhas verdes. Armario esse cujo projeto esta sendo no momento fermentado nas profundezas de meu separador de orelhas...
Sem pressa e sem angustia.
Ate o Carnaval... tem tempo.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Mesinha nova para a cozinha - em acabamentos
(Clique nas imagens para ve-las em maior resolucao.)
A mesinha recebeu uns poucos penduricalhos — uma prateleira entre as travessas e uma tirinha de muracatiara na frente, puro enfeite — e, depois de nivelamentos, pequenos reparos, etc., e da sempre deploravel aplicacao de lixas, foi devidamente envenenada e recebeu a primeira demao de oleo de linhaca, chegando nisso:
Igualmente o tampo recebeu acabamento com oleo, mas oleo mineral, mais facil de reaplicar (algo inevitavel, com o uso), absolutamente nao toxico e nunca ranca.
Detalhes talvez peculiares na construcao:
mais uma vez empreguei palitos de dente, para reforcar as emendas das esquadrias na moldura e para reforcar a fixacao das travessas, como imagino possa ser visto nas imagens ahi nas laterais (acho que no futuro, so para dar um tom mais serio `a coisa, vou passar a chamar os palitos de dente de microcavilhas, hehehe);
alem da cola, coloquei um parafuso lateral atraves da moldura ate cada perna para melhor fixar a moldura (e tambem porque gosto do visual que os parafusos dao aos moveis).
Vale notar que a prateleira aquela construida sobre as travessas e' uma aposta no baixo teor de dilatacao do pinho: construida com apenas duas tabuas sem qualquer espacamento entre elas, ha o risco de que se solte ou mesmo rache quando a madeira trabalhar. De qualquer modo a colagem foi apenas com uns pontinhos, para facilitar o reparo caso eu perca a aposta...
Agora, enquanto completo os finalmentes do acabamento, acho que ja da para iniciar a construcao do parceiro da mesinha...
A mesinha recebeu uns poucos penduricalhos — uma prateleira entre as travessas e uma tirinha de muracatiara na frente, puro enfeite — e, depois de nivelamentos, pequenos reparos, etc., e da sempre deploravel aplicacao de lixas, foi devidamente envenenada e recebeu a primeira demao de oleo de linhaca, chegando nisso:
Igualmente o tampo recebeu acabamento com oleo, mas oleo mineral, mais facil de reaplicar (algo inevitavel, com o uso), absolutamente nao toxico e nunca ranca.
Detalhes talvez peculiares na construcao:
mais uma vez empreguei palitos de dente, para reforcar as emendas das esquadrias na moldura e para reforcar a fixacao das travessas, como imagino possa ser visto nas imagens ahi nas laterais (acho que no futuro, so para dar um tom mais serio `a coisa, vou passar a chamar os palitos de dente de microcavilhas, hehehe);
alem da cola, coloquei um parafuso lateral atraves da moldura ate cada perna para melhor fixar a moldura (e tambem porque gosto do visual que os parafusos dao aos moveis).
Vale notar que a prateleira aquela construida sobre as travessas e' uma aposta no baixo teor de dilatacao do pinho: construida com apenas duas tabuas sem qualquer espacamento entre elas, ha o risco de que se solte ou mesmo rache quando a madeira trabalhar. De qualquer modo a colagem foi apenas com uns pontinhos, para facilitar o reparo caso eu perca a aposta...
Agora, enquanto completo os finalmentes do acabamento, acho que ja da para iniciar a construcao do parceiro da mesinha...
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Mesinha nova para a cozinha - a base
(Clique nas imagens para ve-las em maior resolucao.)
A base da mesinha auxiliar para a cozinha esta colando, de pernas para o ar como pode ser visto ahi `a direita...
A construcao nao foi baseada em nenhum plano ou projeto; as pecas foram achando seu jeito e lugar na medida que a coisa ia progredindo. Nada realmente incomum na construcao, exceto talvez o fato de o tampo nao ser fixo `a base por nada mais que seu peso, ficando simplesmente apoiado, em baixo nas extremidades superiores das quatro pernas e, nos lados, na moldura. Baseado em uma ideia do Norm Abram, fiz os lados do tampo e os da moldura angulados, esperando que ao se dilatar, como dilatar-se inevitavelmente vai, o tampo ao inves de quebrar a moldura simplesmente se eleve um pouco.
Afora esse detalhe construtivo nao rotineiro houve ainda, para mim, algumas "primeira vez"...
As pernas da mesa foram feitos com barrotes de cedrinho que, decadas atras, eu usei como 'divisorias' na cacamba de uma camionete. O detalhe e' que so haviam tres barrotes, o que contornei emendando dois pedacos para fazer a quarta perna. Uma coisa que nunca tinha feito, empregando uma emenda que tampouco jamais havia executado.
Como a espessura do pinho (araucaria) que estava empregando pareceu-me pouca para estruturar com firmeza a saia que da suporte para a moldura e mantem posicionadas as pernas, 'dobrei' a espessura fazendo uma colagem de duas taboas empregando cola de contato. No par colado uma das taboas, mais longa, forneceu as espigas para as emendas.
As furas foram abertas `a mao, utilizando um arco de pua e uma broca Irwin Max® para remover o grosso da madeira e entao acertadas com formao. Uma marca de tinta na broca serviu para referenciar a devida profundidade...
Depois de ter aberto as tres primeiras, do total de oito furas, eu estava com o processo ja quase automatizado, me sentindo bem confortavel na execucao. Estava por iniciar a quarta quando as campainhas vivas — meus caes — alardearam uma visita no portao.
Conversa vai, conversa vem, minha amiga decidiu queria ver o que eu estava fazendo e, mais, queria ver-me fazendo o que eu estava fazendo. Tudo bem. Fomos para a 'oficina', dei uma rapida explicacao quanto ao que se tratava e recomecei a cortar as furas. Como disse, estava me sentindo confortavel, o processo seguindo quase sem pensar, a conversa correndo solta e nao interferindo em nada...
Estava iniciando a oitava caixa quando... me deu um frio na barriga! Miseravel! Desgracado! Infeliz! Filho d...
Com a distracao da conversa, constatei — idiota! energumeno! — eu havia marcado as quatro ultimas furas na posicao errada! Disfarcei, disse que a coisa estava chata, e fui conversar com a amiga noutras plagas.
Quando ela se foi, voltei para olhar o fruto da minha estupidez e a vontade foi... acender uma fogueira. Larguei tudo como estava e fui tomar umas cervejas para, mm, refrescar. Quando voltei, no outro dia, devidamente aconselhado pelo travesseiro resolvi corrigir a cagada aplicando a "manobra do gato": jogar areia em cima. So que ao inves de areia, po de serra; fiz uma massa com cola branca e po de serra e fechei os buracos. Maravilha! Quarenta e oito horas para secar a tapeacao, tempo para esfriar a cabeca, hehe. E, claro, para registrar a 'obra' para a posteridade:
Cumprida a 'penitencia', abri as caixas nas posicoes corretas, acertei as mechas e entao fiz, mais abaixo nas pernas, os encaixes para as travessas. E, com a tarde acabando, tendo testado tudo em montagem seca, era hora de iniciar a montagem da base...
Considerando o grande numero de encaixes a serem feitos simultaneamente e o razoavel numero de grampos a serem colocados uma vez feita a montagem, optei por empregar epoxi de cura lenta, pelos generosos noventa minutos de tempo de manipulacao que oferece. So que, quando fui olhar, estava em falta de epoxi de cura lenta. Tsc, tsc, tsc...
Mas nao, dessa vez nem esquentei. Deixei tudo como estava, um bom banho e fui jantar fora, so para me vingar, hehehe.
Hoje consegui a cola, fiz a montagem e acabei tomando aquela imagem la na abertura sem nem uma, mas nenhuminha, irritacao.
Faltam os penduricalhos, agora.
Vamos ver o que acontece...
A base da mesinha auxiliar para a cozinha esta colando, de pernas para o ar como pode ser visto ahi `a direita...
A construcao nao foi baseada em nenhum plano ou projeto; as pecas foram achando seu jeito e lugar na medida que a coisa ia progredindo. Nada realmente incomum na construcao, exceto talvez o fato de o tampo nao ser fixo `a base por nada mais que seu peso, ficando simplesmente apoiado, em baixo nas extremidades superiores das quatro pernas e, nos lados, na moldura. Baseado em uma ideia do Norm Abram, fiz os lados do tampo e os da moldura angulados, esperando que ao se dilatar, como dilatar-se inevitavelmente vai, o tampo ao inves de quebrar a moldura simplesmente se eleve um pouco.
Afora esse detalhe construtivo nao rotineiro houve ainda, para mim, algumas "primeira vez"...
As pernas da mesa foram feitos com barrotes de cedrinho que, decadas atras, eu usei como 'divisorias' na cacamba de uma camionete. O detalhe e' que so haviam tres barrotes, o que contornei emendando dois pedacos para fazer a quarta perna. Uma coisa que nunca tinha feito, empregando uma emenda que tampouco jamais havia executado.
Como a espessura do pinho (araucaria) que estava empregando pareceu-me pouca para estruturar com firmeza a saia que da suporte para a moldura e mantem posicionadas as pernas, 'dobrei' a espessura fazendo uma colagem de duas taboas empregando cola de contato. No par colado uma das taboas, mais longa, forneceu as espigas para as emendas.
As furas foram abertas `a mao, utilizando um arco de pua e uma broca Irwin Max® para remover o grosso da madeira e entao acertadas com formao. Uma marca de tinta na broca serviu para referenciar a devida profundidade...
A quarta perna mostra sua emenda |
As taboas pareadas, coladas com cola de contato |
Abrindo as furas com arco de pua |
A marca de tinta aponta a profundidade desejada |
Depois de ter aberto as tres primeiras, do total de oito furas, eu estava com o processo ja quase automatizado, me sentindo bem confortavel na execucao. Estava por iniciar a quarta quando as campainhas vivas — meus caes — alardearam uma visita no portao.
Conversa vai, conversa vem, minha amiga decidiu queria ver o que eu estava fazendo e, mais, queria ver-me fazendo o que eu estava fazendo. Tudo bem. Fomos para a 'oficina', dei uma rapida explicacao quanto ao que se tratava e recomecei a cortar as furas. Como disse, estava me sentindo confortavel, o processo seguindo quase sem pensar, a conversa correndo solta e nao interferindo em nada...
Estava iniciando a oitava caixa quando... me deu um frio na barriga! Miseravel! Desgracado! Infeliz! Filho d...
Com a distracao da conversa, constatei — idiota! energumeno! — eu havia marcado as quatro ultimas furas na posicao errada! Disfarcei, disse que a coisa estava chata, e fui conversar com a amiga noutras plagas.
Quando ela se foi, voltei para olhar o fruto da minha estupidez e a vontade foi... acender uma fogueira. Larguei tudo como estava e fui tomar umas cervejas para, mm, refrescar. Quando voltei, no outro dia, devidamente aconselhado pelo travesseiro resolvi corrigir a cagada aplicando a "manobra do gato": jogar areia em cima. So que ao inves de areia, po de serra; fiz uma massa com cola branca e po de serra e fechei os buracos. Maravilha! Quarenta e oito horas para secar a tapeacao, tempo para esfriar a cabeca, hehe. E, claro, para registrar a 'obra' para a posteridade:
Cumprida a 'penitencia', abri as caixas nas posicoes corretas, acertei as mechas e entao fiz, mais abaixo nas pernas, os encaixes para as travessas. E, com a tarde acabando, tendo testado tudo em montagem seca, era hora de iniciar a montagem da base...
Considerando o grande numero de encaixes a serem feitos simultaneamente e o razoavel numero de grampos a serem colocados uma vez feita a montagem, optei por empregar epoxi de cura lenta, pelos generosos noventa minutos de tempo de manipulacao que oferece. So que, quando fui olhar, estava em falta de epoxi de cura lenta. Tsc, tsc, tsc...
Mas nao, dessa vez nem esquentei. Deixei tudo como estava, um bom banho e fui jantar fora, so para me vingar, hehehe.
Hoje consegui a cola, fiz a montagem e acabei tomando aquela imagem la na abertura sem nem uma, mas nenhuminha, irritacao.
Faltam os penduricalhos, agora.
Vamos ver o que acontece...
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Mesinha nova para a cozinha
O armario aereo para a cozinha, descrito nas postagens anteriores, iniciou-se pelas portas. Imaginando uma mesinha de cozinha daquelas para preparar ingredientes, picar, bater, amassar, etc., resolvi comecar pelo tampo. Nao, nao por teimosia, ou querendo ser original, mas porque eu queria fazer um tampo com veios de topo, gra curta nas faces, e a dimensao do tampo e' que ira determinar as demais dimensoes da mesa.
Iniciei por aparelhar, dividir, desdobrar e colar um resto de 30cm de comprimento de uma vigota 14x8 de itaubao para formar uma prancha de aproximadamente 60x60x4. Esta ahi que aparece na foto `a esquerda sobre o tampo da serra circular ja devidamente setada para fatia-la em tiras de 4 cm.
Uma vez fatiada a prancha, as tiras foram giradas 90° de forma a expor a gra curta e entao foram para os grampos para colar.
A colagem dormiu nos grampos e na manha seguinte, apos retificar e esquadrejar os lados na serra circular removi o excesso de cola escorrido e ataquei as faces com lixadeira de cinta com grana 40 para regulariza-las e remover as eventuais manchas, de cola e de queimadura da serra. A seguir, na face que ficara exposta, lixa G60 e entao G120 na lixadeira roto-orbital para obter uma superficie bem alisada. Com o que chegamos ao tampo pronto, o que se ve ahi abaixo:
A seguir colei a moldura que no alto da mesa ira receber o tampo com veios de topo. Com a moldura ainda no jig de colagem (para nao correr risco de forcar as emendas), encaxei o tampo so para ter uma ideia aproximada de como eventualmente ira ficar o topo da mesa:
Bueno, hora de comecar a bolar a base da mesa...
Iniciei por aparelhar, dividir, desdobrar e colar um resto de 30cm de comprimento de uma vigota 14x8 de itaubao para formar uma prancha de aproximadamente 60x60x4. Esta ahi que aparece na foto `a esquerda sobre o tampo da serra circular ja devidamente setada para fatia-la em tiras de 4 cm.
Uma vez fatiada a prancha, as tiras foram giradas 90° de forma a expor a gra curta e entao foram para os grampos para colar.
A colagem dormiu nos grampos e na manha seguinte, apos retificar e esquadrejar os lados na serra circular removi o excesso de cola escorrido e ataquei as faces com lixadeira de cinta com grana 40 para regulariza-las e remover as eventuais manchas, de cola e de queimadura da serra. A seguir, na face que ficara exposta, lixa G60 e entao G120 na lixadeira roto-orbital para obter uma superficie bem alisada. Com o que chegamos ao tampo pronto, o que se ve ahi abaixo:
A seguir colei a moldura que no alto da mesa ira receber o tampo com veios de topo. Com a moldura ainda no jig de colagem (para nao correr risco de forcar as emendas), encaxei o tampo so para ter uma ideia aproximada de como eventualmente ira ficar o topo da mesa:
Bueno, hora de comecar a bolar a base da mesa...
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