O correto, como alias mencionei na postagem anterior, teria sido cuidar rigorosamente com olhos de aguia as pecas ficassem muitissimo bem centradas. Cuidei, sem maiores exageros, mas esqueci que a cola pode muito bem funcionar como um lubrificante para deslocamentos laterais, e foi o que aconteceu, resultando um pequeno, quase imperceptivel deslocamento das pecas quando prensadas — o que so constatei quando tirei da prensa. O problema que isso ocasionou foi que a superficie de contato entre os aneis ficou estreita em uma area. O certo, constatado o problema, teria sido descolar e refazer, mas a preguica bateu (teste e' teste, oras, e tudo e' aprendizado...) e botei para girar como estava, hehe...
Dessa vez nao por preguica.
Primeiro, para corrigir bem as excentricidades iria resultar uma peca fragil, com paredes muito finas; na verdade eu deveria ter feito os cortes um pouco mais grossos. Depois, a verdade e' que gostei do jeitao que ficou, meio rude, meio rustico, francamente utilitario. E gostei talvez porque, para os meus olhos pelo menos, no caso a beleza dessa peca nao estaria nunca no trabalho do artesao, mas sim no lenho, na propria madeira.
E, olhando para ela, fica facil eu lembrar o que evitar e/ou nao fazer na proxima...
E assim, uma aula permanente, rude, rustica, francamente utilitaria, a tigela foi ser util. Virou fruteira...
Prezado Paulo, ficou bem legal a tigela/fruteira.
ResponderExcluirA pergunta que não quer calar, na verdade duas, kkk: quantos centímetros ficou a espessura da tigela? qual é o mínimo possível da espessura?
Abraço.
Eleandro.
Contente tenhas gostado, Eleandro.
ResponderExcluirA espessura das paredes e' aproximadamente 1,5 cm. Nao saberia precisar uma espessura minima; imagino um par de milimetros, mas resultaria uma peca muitissimo fragil.